Como mencionado, a visão pragmatista da investigação se aplica não apenas à geração de conhecimento científico,

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mas também à crítica dos princípios morais.
Além disso, porque sua pesquisa e sua educação mantêm seus vínculos com a
experiência vivida e os problemas práticos, questões sociais como injustiça,
valores problemáticos e políticas nocivas estão no âmbito das atividades da
faculdade pragmatista.
O conceito pragmatista de faculdade apresenta assim um modelo que serve
melhor ao papel das faculdades como críticas sociais do que o conceito teórico
ou o conceito prático. Neste estudo, apresentei o debate sobre o conceito de
faculdade alinhado à divisão entre atividades teóricas e práticas. Critiquei dois
argumentos a favor do conceito teórico, mostrando que a história da faculdade
não sustenta o conceito teórico como a posição padrão, e que, mesmo que
aceitemos que atividades puramente teóricas são intrinsecamente valiosas, o
conceito teórico não captura todos os objetivos importantes da educação e
pesquisa universitária. Sugeri então ir além da dialética teoria versus prática.
A multiversidade de Kerr tenta fazer isso colocando os dois lados sob o mesmo
teto, mas o modelo internamente competitivo que ele introduz é instável e
inóspito para a pesquisa crítica. Usando argumentos da filosofia pragmatista
para dissolver a divisão entre teoria e prática, propus um conceito de a faculdade
baseada na filosofia de educação de Dewey que supera as deficiências do
conceito teórico, conceito prático e o conceito de multiversidade.